Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 32(4): 291-294, 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-561368

ABSTRACT

Glyphosate [N-(phosphonomethyl)-glycine] is a broad-spectrum, non-selective, post-emergence herbicide that is extensively used in agriculture. Published data referring to the effects of this product on human health are contradictory. We showed previously that long-term treatment of rats with low doses of Glyphosate-Biocarb® may induce hepatic histological changes and bleeding without decreasing platelet counts. The aim of the current study was to investigate, in vitro, the effect of glyphosate on human blood platelet aggregation and coagulation. Materials and methods: Platelet aggregation was determined in the platelet-rich plasma using the agents: 6µM-adenosine diphosphate, 6µM-epinephrine and 4µg/mL-collagen. Pretreatment with 500µg/mL glyphosate showed significant hypofunction of the three aggregating agents. The inhibitory effect was dose-dependent at concentrations from 50 to 500 µg/mL. The release of ATP was lower for glyphosate-treated platelets after stimulation by collagen. On the other hand, glyphosate did not promote any inhibitory effects on prothrombin time, thromboplastin time and thrombin time. In conclusion, the results demonstrate that glyphosate promotes changes in the platelet metabolism with an inhibitory effect on primary hemostasis.


O glifosato [N-(phosphonomethyl)-glycine] é um herbicida pós-emergente não seletivo de amplo espectro muito utilizado na agricultura. Dados da literatura referentes aos efeitos desse produto na saúde humana são contraditórios. Em estudos prévios demonstramos que ratos previamente tratados com glifosato apresentavam lesões hepáticas e sangramento sem alterações quantitativas de plaquetas. O objetivo do presente estudo é investigar os efeitos in vitro do glifosato (GP) na agregação plaquetária e coagulação sanguínea em humanos. A agregação plaquetária foi determinada em plasma rico em plaquetas (PRP) usando os agentes adenosina difosfato (ADP) 6µM, epinefrina 6µM e colágeno 4µg/mL. Pré-tratamento com GP 500µg/mL demonstrou significativa hipofunção dos três agentes agregantes. O efeito inibitório foi dose dependente em concentrações de 50-500 µg/mL. Utilizando-se a quantificação de ATP como um índice da capacidade de secreção plaquetária, foi observado diminuição da liberação das plaquetas tratadas com GP. Por outro lado, o GP não promoveu efeito inibidor no tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial ativada (ATTP) e tempo de trombina (TT). Em conclusão, os resultados demonstram que o GP promove mudanças no metabolismo plaquetário com efeito inibitório na hemostasia primária.


Subject(s)
Humans , Blood Coagulation , Herbicide Resistance , Herbicides/adverse effects , Platelet Aggregation
2.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-540394

ABSTRACT

As síndromes mielodisplásicas (SMDs) são caracterizadas por uma desordem clonal de células primordiais (stem cell) e hematopoese ineficaz que levam à displasia de uma ou mais linhagens celulares da medula óssea, citopenias periféricas e instabilidade genética, as quais aumentam o risco de transformação à leucemia mieloide aguda. Esse grupo heterogêneo de doenças hematopoéticas pode surgir como doença primária, que possui etiologia variada e não completamente definida, ou secundária ao tratamento quimioterápico ou radioterápico para outras neoplasias. O surgimento e aprimoramento de tecnologias de diagnóstico geraram uma melhor compreensão dos processos envolvidos na gênese e evolução das SMDs, o que possibilitou o desenvolvimento de marcadores de diagnóstico e acompanhamentos cada vez mais precoces e específicos. No ano de 2008, a Organização Mundial da Saúde (OMS) redefiniu os critérios para classificação das SMDs, dividindo-as em sete subgrupos. Nessa classificação foram incluídos novos aspectos imunofenotípicos, genéticos, citomorfológicos e moleculares, o que tornou o domínio e o acesso a tecnologias de ponta imprescindíveis para a realização do diagnóstico das SMDs. Apesar dos avanços tecnológicos, alguns pontos, como as bases moleculares da transformação de SMD para LMA, ainda não estão bem esclarecidos, fazendo necessária a continuação de estudos nessa área. Diante disso, essa revisão busca compilar dados atuais dos aspectos moleculares e laboratoriais das SMDs.


Myelodysplastic syndromes (MDSs) are characterized by a stem cell clonal disorder and ineffective hematopoiesis which causes dysplasia in one or more bone marrow hematopoietic cell lineages, peripheral cytopenia and genetic instability with enhanced risk to transform into acute myeloid leukemia (AML). This heterogeneous group of hematopoietic diseases can develop as primary diseases, which posses a variable and not completely defined etiology, or as secondary to chemotherapy or radiotherapy for other neoplasias. The evolution of diagnostic tests has improved comprehension of the process involved in the genesis and evolution of MDSs, making the development of earlier and more specific tests for diagnosis and follow ups possible. In 2008, the World Health Organization (WHO) redefined the criteria for the classification of MDSs, dividing them into seven subgroups. This classification included new immunophenotypic, genetic, cytomorphologic and molecular features, which are essential for the diagnosis of MDSs and for a better comprehension of the disease. Despite technological advances, some details, such as the molecular basis of the transformation of MDS to AML, are still not completely understood, which makes further studies in this field necessary. Hence, the objective of this review is to make a compilation of recent molecular and laboratory aspects of MDS.


Subject(s)
Humans , Immunophenotyping , Myelodysplastic Syndromes , Myelodysplastic Syndromes/classification , World Health Organization
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL